O Poço de Carbono Juruena participa da Expo Socioambiental com um stand, onde é possível ver resultados práticos no fortalecimento agricultura familiar no município do Noroeste de Mato Grosso ao incentivar o uso de sistemas agroflorestais. Doces, biscoitos, farinhas, azeites e macarrão de castanha-do-Brasil produzidos pela Associação de Mulheres Cantinho da Amazônia (Amca) e pela Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), ambas apoiadas pelo projeto, comprovam a sustentabilidade da agricultura familiar na Amazônia. Além do stand, Paulo Nunes, coordenador técnico do Poço de Carbono Juruena, apresenta, no dia 07, a experiência do projeto sobre agrofloresta e extrativismo.
A Expo Socioambiental conta com palestras e exposição de produtos e metodologias desenvolvidos por projetos sociais e ambientais de todas as regiões do Brasil, além de rodadas de negócios. Pela comemoração de 60 anos de existência da Petrobras haverá, ainda, uma mostra de fotos da viagem da equipe que percorreu o país para a gravação do documentário “Histórias que Transformam o Brasil”, que apresenta os resultados dos Programas Petrobras Ambiental e Petrobras Desenvolvimento & Cidadania no período de 2007 a 2012. O filme será exibido na Expo Socioambiental e na sala Cinema Nosso de 5 a 8 de novembro. No documentário de 80 minutos foram apresentados os oito melhores projetos da Petrobras no Brasil, entre eles o Poço de Carbono Juruena. No vídeo tem os depoimentos da presidenta da Aderjur, a agricultora Márcia Kraemer e da presidente da Amca, Leonilda Grassi, que abordou a mudança promovida pelo projeto nas comunidades onde as associadas vivem. Além delas, há depoimentos de indígenas da etnia Apiaká ,de Juara, que também participam do projeto há dois anos.
A Expo Socioambiental marca também o lançamento do Programa Petrobras Socioambiental, que integrará o apoio a projetos sociais, ambientais e socioesportivos. A previsão é que até 2018 a empresa invista R$ 1,5 bilhão.
O Poço de Carbono Juruena teve início em janeiro de 2010 e, além de envolver mais de 290 famílias de Juruena, no Noroeste de Mato Grosso, tem a meta de plantar um milhão e quinhentas mil mudas de espécies frutíferas e florestais nativas da Amazônia em sistemas agroflorestais. A adesão dos agricultores ao projeto é espontânea e vem aumentando com os resultados obtidos pelas famílias que já participam. Além das mudas, os agricultores recebem orientação técnica, capacitações, irrigação, diversos insumos e participam nos intercâmbios em outras experiências consolidadas na região. Outro importante trabalho relacionado à redução de emissões de carbono vem sendo realizado pelo projeto através do uso de uma serraria portátil, que aproveita a madeira morta das roças e pastagens para a construção de benfeitorias nas propriedades.
*Com informações da Petrobras
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