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Campanha contra a escravidão tem Wagner Moura como embaixador mundial

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Comunique-se - A nova/sb foi escolhida pela OIT para liderar a comunicação da campanha. Na terça-feira, 24, a empresa participou do lançamento latino-americano em Buenos Aires, Argentina. Todo o conceito e peças para mobilizar os hermanos e convencer o presidente eleito Mauricio Macri a ratificar o protocolo foi desenvolvido pela agência brasileira.

“Pode parecer inacreditável para muitos, mas a escravidão ainda existe no mundo. Servidão por dívida, trabalho doméstico forçado, tráfico de pessoas. Está no DNA da nova/sb discutir e concentrar esforços para mudar práticas que já deveriam fazer parte do passado. Portanto, é grande orgulho para nós enquanto agência focada em Comunicação de Interesse Público termos sido escolhidos pela OIT para desenvolver a campanha 50 For Freedom, dentre todas as agências internacionais", destaca o sócio-fundador da nova/sb, Bob Vieira da Costa.

Durante o lançamento latino-americano, Wagner Moura convidou o colega Joaquín Furriel para ser o representante da ação na Argentina. Furriel é o protagonista do premiado filme "El Patrón: radiografía de un crimen", do diretor Sebastián Schindel. A obra foi escolhida pela OIT para integrar a mobilização mundial, por abordar o tema na ficção com base em fatos reais.

Em outubro, Moura esteve com a presidente Dilma Rousseff na Colômbia e solicitou que o Brasil fosse um dos signatários do protocolo da OIT. O país ainda não tem data para receber o evento de mobilização, mas os brasileiros já podem manifestar sua vontade por meio do site da campanha.

O protocolo
Adotado pelos países membros na Conferência Internacional do Trabalho de 2014, o Protocolo Adicional à Convenção Sobre o Trabalho Forçado é um documento que exige atitude ativa dos governos no combate a todas as formas de escravidão moderna. Até o momento, apenas Níger o ratificou, com lei nacional de apoio.

Segundo a OIT, há mais de 21 milhões de pessoas sob escravidão moderna. Os países que sancionarem o protocolo estarão comprometidos em garantir que todos os trabalhadores estejam protegidos por leis. Pelo documento, as nações também devem garantir libertação, recuperação e reabilitação das vítimas. Outra medida é informar os cidadãos sobre crimes ligados ao problema, como o tráfico humano.

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