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“Eles ganham com a morte do nosso povo”

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Greenpeace - Mais um índio jaz no chão. Simião Vilhalva Guarani, liderança indígena do povo Guarani Kaiowá, foi brutalmente assassinado com um tiro no rosto dia 27 de agosto, enquanto procurava por seu filho num córrego da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, no município de Antônio João, Mato Grosso do Sul.
“A situação é praticamente de guerra”, explica Lindomar Terena, que está na linha de frente dos conflitos entre índios e fazendeiros no Mato Grosso do Sul, estado onde foram assassinados 41 indígenas só no ano passado – o que representa 30% do total de ocorrências no Brasil. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), de 2003 a 2010, o total de índios assassinados na região foi de 250 frente a 202 casos no resto do Brasil.
Um dos principais líderes do povo Terena e representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Lindomar foi incluído no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos após receber várias ameaças de pistoleiros. Ele destaca a judicialização de conflitos como um dos principais fatores que “eternizam” a questão. Lindomar também aponta que o atendimento por parte do Estado aos indígenas não existe. “Quanto mais os fazendeiros matam lideranças indígenas, mais bilhões de reais são destinados ao seu Plano Safra”.
Leia a seguir a entrevista com Lindomar Terena, que fala sobre os conflitos no Mato Grosso do Sul e como sua judicialização eterniza os processos de demarcação de terras, além de comentar sobre a aprovação da PEC 71 pelo Senado e da participação de parlamentares no ataque aos Guarani Kaiowá.

Leia a entrevista completa no site do Greenpeace clicando aqui


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