Assessoria - Um Atlas inédito no Brasil contendo informações sobre a identificação e qualidade da madeira de 34 espécies florestais presentes no Cerrado e na área de transição com a Amazônia. Este é o produto do trabalho desenvolvido por técnicos e pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), com apoio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) e do projeto Semeando o Bioma Cerrado, lançado nessa quarta-feira (16) durante o XIX Congresso Brasileiro de Sementes, promovido pela Associação Brasileira de Sementes (ABRATES), que acontece na cidade de Foz do Iguaçu (PR) até o dia 17 de setembro.
O “Atlas de Madeiras do Cerrado e Transição com Amazônia” integra informações obtidas por meio da rastreabilidade da cadeia de sementes florestais do Cerrado e sua captação com alta margem de fidelidade. A edição conjunta é resultado de quatro anos de trabalho e traz à pesquisa um material até então inexistente no País, uma vez que apresenta o processo de identificação e qualificação da madeira encontrada nestes biomas. Os exemplares estudados têm sua anatomia totalmente ilustrada em macrofotos.
Trata-se do primeiro Atlas desta natureza contendo ainda informações sobre cheiro, gosto, textura, descrições macroscópicas, parênquima axial, vasos e raios das espécies apresentadas.
Público diversificado – Conforme o professor da UFG, Carlos Sette Júnior, coordenador da edição do Atlas, as informações reunidas nesta publicação serão de “grande utilidade para pesquisadores, técnicos, produtores, docentes e até órgãos de monitoramento e fiscalização deste recurso natural”.
O coordenador do projeto Semeando o Bioma Cerrado, Rozalvo Andrigueto, comenta que o Atlas é o resultado de várias atividades de pesquisa e logística executadas ao longo dos últimos anos em parceria entre os três agentes citados. Ele lembra que o projeto Semeando o Bioma Cerrado com sua meta de capacitar profissionais “integrou até a área de criminalística da polícia civil, por meio de cursos de identificação de árvores e madeiras, evidenciou as dificuldades e abriu horizontes sobre as deficiências existentes para as quais estamos buscando solução”. O Atlas, que está disponível na versão digital http://lqmbioufg.wix.com/lqmbio é uma delas, conclui.
Semeando o Cerrado - Aos mais de 1.400 participantes que participaram do Congresso deste ano, o Projeto Semeando o Bioma Cerrado, apresentou na 2ª Feira de Sementes Florestais, que acontece simultaneamente, os resultados de quatro anos de atividades, período em que georreferenciou 6.936 árvores matrizes para a produção de sementes; demarcou 115 Áreas de Coleta de Sementes (cerca de 1.150 hectares como área preservada), capacitou tecnicamente 1.308 pessoas para produzir sementes e mudas florestais nativas em condições ambientalmente corretas, economicamente sustentáveis e em conformidade com a legislação vigente. O projeto atua no Distrito Federal, bem como nos municípios goianos de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Barro Alto, Pirenópolis, Goianésia, Ceres, Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Goiânia. No Mato Grosso, os municípios são Sinop, Sorriso e Cláudia, incluídos por situarem-se na zona de transição entre os biomas Cerrado e Amazônia.
BRASIL JÁ TEM UM ATLAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS DO CERRADO E DA ÁREA DE TRANSIÇÃO COM A AMAZÔNIA
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário
Postar um comentário