A safra de castanha-do-Brasil já teve início para os povos indígenas do
Sudeste de Rondônia e Noroeste de Mato Grosso. Os Zoró, Suruí, Arara e Gavião
planejam comercializar mais de 160 toneladas da amêndoa antes do Natal, que já
estão sendo colhidas, selecionadas, passando pelo secador rotativo e
armazenadas em barracões próprios para o produto.
O Projeto Pacto das Águas, patrocinado pela Petrobras e desenvolvido
pela Oscip Pacto das Águas - Elaboração e Desenvolvimento de Projetos
Socioambientais, está apoiando a produção desses povos, ajudando no
planejamento e organização da produção, que envolve mais de 650 castanheiros de
87 aldeias.
.
Um grande diferencial dessas castanhas, além de terem certificação
orgânica, é que o pico da produção ocorre no mês de dezembro (veja tabela
abaixo). Além disso, a castanha indígena é uma fonte de renda a essas
populações, que vem se consolidando como alternativa econômica na região.
Grupos do PIC
Povo Indígena
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Produção Existente
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Produção estimada ate 20 de Dezembro
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Zoró
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50 toneladas
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121 toneladas
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Gavião
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15 toneladas
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30 toneladas
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Arara
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5 toneladas
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12 toneladas
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TOTAL
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70 toneladas
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163 toneladas
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Além desses povos, outros parceiros do projeto Pacto das Águas, como os
Suruí e os povos da Terra Indígena Rio Branco (Tupari, Aruá, Makurap e outros)
tem estimativa de produção de 160 toneladas nesta safra. Plácido Costa,
coordenador do projeto Pacto das Águas, ressalta que a parceria da Fundação
Nacional do Índio (Funai), tem sido fundamental para ajudar na organização da
produção e comercialização das castanhas produzidas pelos indígenas.
A aquisição de lotes de castanha pode ser feita diretamente com as
associações indígenas ou com o Núcleo do projeto Pacto das Águas em Ji-Paraná:
(69) 3424-4722 ou (69) 9252-6531.
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